Magazine do Xeque-Mate

terça-feira, 6 de maio de 2014

Aécio Neves o Carlinhos Cachocheira da IstoÉ

Xeque-Marcelo Bancalero

Tucanos e suas picuinhas internas...
De um lado dossiês  do tucanato em SP vazam informações contra Aécio... Do outro Aécio o Carlinhos Cachocheira no  controle da revista IstoÉ, blinda suas corrupções em MG, e para isso desvia os olhares de suas mazelas , atacando o tucanato de SP.

É para este partido que você vai entregar o destino do seu país?

E além de controle da mídia e internet...
Sabemos que o judiciário mineiro também  é vendido a Aécio...
Como já mostramos aqui http://xeque-mate-noticias.blogspot.com.br/2013/09/corrupcao-juridica-no-tjmg-que-simula.html Leia mais;



“Caso Novojornal” expõem esquema de Aécio na revista IstoÉ

Como na confecção do dossiê transformado no livro “Privataria Tucana”, paulistas descobrem que Aécio esta por trás dos ataques da IstoÉ



Na segunda e terça-feira desta semana, integrantes do PSDB paulista não falaram em outra coisa que não fosse a publicação da reportagem pela revista “IstoÉ”, informando que a “ Lista de Furnas”, seria falsa.

Informações sabidamente irreais, e o pior, “IstoÉ” já publicara matéria afirmando o contrário,  pois os documentos já foram periciados pela Polícia Federal que atestou sua autenticidade, e fruto deste laudo o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro apresentou há dois anos uma denúncia contra o principal arrecadador do esquema criminoso, Dimas Fabiano Toledo.

Intrigava o PSDB paulista o que estaria por trás das ações da “IstoÉ”, pois encontra-se há quase três meses embaixo de pesado ataque da revista que vem desnudando o esquema de corrupção montado através de um cartel de empresas capitaneadas pela Siemens e Alstom, fornecedoras do Metrô de São Paulo.



As primeiras suspeitas de condução e direcionamento na publicação das reportagens vieram através do fato de só ser noticiado por “IstoÉ” as irregularidades relativas ao cartel no setor de transporte metroviário, que está restrito a São Paulo e Brasília, sem abordar o setor elétrico, onde as irregularidades são maiores e envolvem principalmente a CEMIG e a Light, ambas pertencentes ao Governo de Minas Gerais. 



O envolvimento da Cemig no esquema criminoso é tão gritante que o principal operador do esquema José Luiz Alqueires abandonou a presidência da Alstom para assumir a direção da Light assim que a concessionária de energia foi comprada pela Cemig.



Segundo assessores do PSDB paulista o ex-governador José Serra já vinha a mais de um mês insistindo com o governador Geraldo Alckmin na tese de que por trás do ataque seletivo da “IstoÉ” estaria o grupo de Aécio Neves,  desconfiança que segundo estes mesmos assessores  agigantou-se diante da “concessão”, feita pela revista em publicar a matéria sobre a “Lista de Furnas”, sabidamente de interesse do senador mineiro. 



Somado a este fato, já existia o precedente ocorrido em relação ao comprovado patrocínio de Aécio Neves através do Jornal Estado de Minas na coleta de documentos contra José Serra, sua filha e outras lideranças do PSDB que acabaram gerando o livro “Privataria Tucana”.



O que era suspeita nesta terça-feira (16) tornou-se realidade ao se descobrir que o ex- sócio da revista “IstoÉ”, Fernando Moreira Salles que na década de 80 comprara a empresa tampando um rombo de U$ 1,5 milhão, voltara desde março deste ano a aportar recursos na mesma. Fernando é hoje presidente da CBMM, que tem como única renda a exploração de Nióbio, através de um contrato de arrendamento celebrado de maneira irregular, pois não precedido de licitação, com o Governo de Minas Gerais através da CODEMIG.



Segundo relatório do Ministério Público do Tribunal de Contas de Minas Gerais, o valor da venda do nióbio vem sendo declarado pela CBMM a um preço inferior ao de mercado internacional, no mesmo relatório consta que esta diferença alcança U$10.000 dólares a tonelada. Fato amplamente denunciado há anos por Novojornal e que mereceu recente reportagem de autoria da repórter Lilian Primi publicada na edição de outubro de 2013 da revista “Caros Amigos”.



Fernando Moreira Salles, consultado por uma liderança paulista teria desconversado alegando que se tratava apenas de um negocio, porém a quantia “investida”, nos últimos seis meses chega a mais de R$ 28 milhões de reais, somados a este investimento, os tucanos paulistas descobriram que um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves, Mario Garneiro, ex- sócio do dono da “IstoÉ”, Domingo Alzugaray, no Banco Múltiplo Transcontinental, passou desde o início do ano a buscar patrocínios internacionais para alavancar a revista em busca de fazer frente a concorrente “Veja”.



A liderança tucana que questionou Fernando ressalta que ele a início negava e que só admitiu o fato, depois de confrontado com documentos que comprovavam o aporte de capital registrado no balanço da CBMM.  Admitindo ainda que fundos de investimentos chineses e japoneses que compraram parte do capital da CBMM também estariam fazendo pesado investimento na Editora Três.



Aécio questionado e ciente do tratamento que teria doravante do PSDB paulista, ameaçou renunciar sua candidatura. Segundo um assessor, revoltados com seu comportamento e para deixá-lo pagar o preço de sua traição, Serra, Geraldo Alckmin e outras lideranças do PSDB paulista decidiram lançar imediatamente e por definitivo a candidatura de Aécio a presidência. Abandonando-o a seguir.
fonte: novojornal

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Aécio Neves fecha com grupos de mídia, que começam a desconstruir Eduardo Campos

Aécio Neves fecha com grupos de mídia, que começam a desconstruir Eduardo Campos

Começa a ficar mais clara a articulação das forças políticas para as eleições.
Os grupos de mídia fecharam em bloco com Aécio Neves. A última conquista foi a revista IstoÉ, com a divulgação da pesquisa do Instituto Sensus.
Em 2010, o Sensus foi massacrado pela mídia, acusado de manipulação de pesquisas - na época, supostamente em favor de Dilma. A denúncia partiu da Folha, motivou uma representação do PSDB e uma invasão dos escritórios da Sensus por policiais, acompanhados de analistas do DataFolha.
Não deu em nada, mas foi o episódio mais truculento da campanha de 2010.
Agora, com as pesquisas divulgadas pela IstoÉ, o Instituto Sensus protagoniza a primeira manipulação das eleições de 2014.
Em ambos os momentos, Sensus não espelhou interesses petistas ou tucanos, mas do grupo mineiro de Clézio de Andrade.
A pesquisa foi realizada com todas as distorções já apontadas, inclusive pelo Estadão: cartela com os nomes em ordem alfabética (beneficiando o primeiro da fila, Aécio), informações negativas sobre a economia antes das perguntas sobre o apoio à Dilma etc.
Mais. Só depois de conhecidos os resultados, foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e apenas em nome do Sensus, como se tivesse sido bancada pelo próprio Instituto. Dias depois foi divulgada pela IstoÉ como se fosse fruto de uma parceria.
A revista não faz parte da primeira divisão do cartel, mas deverá atuar na guerrilha, assim como as denúncias non-sense da Época.
Em sua primeira incursão nas eleições de 2014, o Instituto Sensus torna-se um rojão queimado. Mas o jogo prosseguirá com outros protagonistas.
Campos sob fogo cruzado
Aécio e Campos têm acenado para uma parceria duradoura, pós-eleições. Caso Dilma seja reeleita, é bastante provável que ambos, em parceria, assumam a liderança da nova oposição.
Por enquanto, a lógica dos dois turnos os transforma em adversários diretos no primeiro turno, para se saber quem será o campeão branco que enfrentará Dilma no segundo turno.
Fontes da campanha de Dilma Rousseff entenderam a pesquisa Sensus como parte de uma estratégia maior. Testa-se a hipótese do segundo turno em veículo e instituto de pesquisa de menor calibre, preparando o campo para as pesquisas posteriores do Ibope e do DataFolha. Ao mesmo tempo, acelera-se de imediato a campanha de desconstrução da chapa Campos-Marina, explorando suas ambiguidades, para ampliar a diferença entre ele e Aécio nas próximas pesquisas.
O objetivo atual é garantir a passagem de Aécio para o segundo turno.
Hoje a Folha trabalhou nessa direção com duas chamadas de primeira página, ambas explorando as ambiguidades da parceria Campos-Marina.
A primeira, montada em cima de um gancho artificial: uma mensagem do coordenador de campanha a Eduardo, preocupado com os princípios socialistas que constam da agenda do PSB. A segunda, explorando os anacronismos religiosos de Marina Silva.
Ao mesmo tempo, Campos é atacado pela esquerda, acusado de encampar as teses mercadistas dos economistas ligados a Marina Silva.
As novas definições programáticas
Até a semana passada, os três candidatos surfavam na ambiguidade política, sem muitas definições, todos a favor do bem e da bondade.
O discurso de Dilma na 14a Convenção do PT encerra a fase idílica e traz o jogo para o campo real das definições programáticas.
Até algum tempo atrás, a discussão econômica pautava-se exclusivamente pelos indicadores macroeconômicos, PIB, parte fiscal, contas externas etc.
Após a crise de 2008 começou a tomar corpo gradativamente, mesmo entre os economistas, o tema do bem estar social e da distribuição de renda como objetivo final da política econômica. Ou seja, a manutenção do emprego e da distribuição de renda seria mais relevante do que o mero crescimento do PIB.
É evidente que há uma correlação entre ambos.
A médio prazo, sem crescimento não há políticas sustentáveis de distribuição de renda. Por outro lado, a tese de que o crescimento sustentável prescinde da distribuição de renda foi derrubada pela explosão do mercado de consumo interno, como decorrência das políticas distributivistas.
Esses aspectos passam ao largo dos discursos de campanha.
Prevalecem apenas os slogans: Dilma é a favor da distribuição de renda; Aécio é a favor do aumento de eficiência da economia.
Com os dois campos ocupados, Campos fica com a broxa na mão, exposto a todo tipo de ataque dos dois lados até a definição do primeiro turno.
Para se mostrar supostamente racional, propõe uma meta inflacionária de 3% ao ano. Aí é acusado de defender o desemprego como estratégia econômica. De fato, a lógica das metas inflacionárias é recessiva e a medida de efeito da alta de juros é o aumento do desemprego.
Espremido, Campos enfatiza as diferenças em relação a Aécio e proclama que ambos saem de bases sociais diferentes.
No momento seguinte, a Folha vai buscar nas bases sociais de Campos os ideais socialistas. E Marina, aos poucos, deixa de ser a musa da modernidade, para retornar às origens criacionistas.
Campos terá apenas oportunidade pela frente, uma pequena brecha. A cada dia que passa Dilma e Aécio acirrarão a retórica e os ataques recíprocos. Com mais tempo de campanha, essa tática poderia cansar os eleitores abrindo espaço para um tertius.
Mas com o pouco tempo de campanha, devido à Copa do Mundo, serão pequenas as possibilidades de Campos amenizar o discurso e se colocar como o candidato ponderado contra os dois belicistas.
A ideia de apresentar o banqueiro Roberto Setubal como Ministro da Fazenda jamais foi aventada até agora na campanha de Campos. Fontes da campanha de Campos enfatizam que ele sempre foi um industrialista e desenvolvimentista e sabe que não há como o país se desenvolver com câmbio fraco. E tenta construir as condições políticas para isso.

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