Magazine do Xeque-Mate

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A entrevista de Fux deixa claro que o medo foi a motivação do julgamento politico na AP 470

Xeque - Marcelo Bancalero

Encontramos mais um que como o próprio Joaquim Barbosa, cuspiu na mão que beijou, agora é o Fux.

A parte mais significativa da leitura dos fatos que o autor do  artigo abaixo coloca, é que provavelmente, estes dois "palhaços de togas", JB e Fux, ao serem alertados pelo prevaricador da PGR, Gurgel. Tiverem de mudar quaisquer  tentativas de um julgamento justo. Pois caso fizessem um julgamento justo, e com isso, inocentassem Henrique Pizzolato primeiramente, visto que existem provas que o inocentam, e com isso desmanchando o falso pilar da denuncia, o que  acarretaria na inocência também de José Genoíno e José Dirceu entre outros. O PIG soltaria matérias preparadas  com  efeitos especiais que deixariam o próprio Steven Spielberg enciumado. Mostrando que Joaquim Barbosa indicado por Lula e Fux, foram comprados por José Dirceu. 

Talvez isso explique  a frase que o amigo Beto Mafra  soltou ontem  no  Facebook;

"Um MINISTRO DO STF dizer que "tinha de condenar para evitar ser trucidado pela imprensa" nos coloca em rota DE GOLPE"

Talvez até explique, mas não justifica  atitude tão covarde.
Levar nos ombros a culpa de famílias que estão sofrendo por causa dos abusos deste STF que está envergonhando o Brasil.
As pessoas não compreendem nossa defesa.
Sou muito criticado por defender Henrique Pizzolato, mesmo apresentando provas e mais provas que ele foi sacaneado.
Quando defendi José Dirceu na TV, fui ridicularizado até por colegas de partido.
Mas eu  não posso ver os documentos da AP 470 que gritam por justiça e ficar calado.
Sou apenas um blogueiro do interior de São Paulo, sei que minha força é pouca. Mas acredito na justiça, que a verdade uma hora ou outra vai aparecer. E as pessoas  vão saber que esse foi um tribunal de excessão e sem critérios.  
Eu acredito em trabalho de formiguinha. Se você que lê o que eu  e o Megacidadania escrevemos, e compartilhar, uma hora mais e mais formiguinhas estarão levando as verdades , até que alguém com maiores forças que a nossa, irá  dar um basta nisto tudo.
E não nos importa as mentiras que o PIG irá produzir.
Logo a hora deles irá chegar com a regulamentação desta mídia bandida.
A entrevista de Fux abaixo, deixa claro que muitos rabos estão presos e o medo foi a motivação de um julgamento politico na AP 470.



domingo, 2 de dezembro de 2012


IMPRENSA GOLPISTA SAI EM DEFESA DE LUIZ FUX - SUPREMA E VERGONHOSA BLINDAGEM

FORA FUX ? BOBAGEM !


Em qualquer parte do Mundo dito civilizado e com imprensa livre, a essa altura, a questão envolvendo o nome do Ministro Luiz Fux já estaria sendo tratada como em que momento seria anunciada a sua saída da SUPREMA CORTE.

Luiz Fux não reúne mais a mínima condição de permanecer Ministro do STF. 

Para a sua derrocada, não é preciso que se comprove ter ele prometido votar pela absolvição de José Dirceu e João Paulo Cunha no Processo do Mensalão. Isso, se aconteceu ( O Ministro nega ) apenas tornaria tudo muito mais grave.

Luiz Fux diz na entrevista concedida ao Jornal Folha de São Paulo, que quando no STJ, saiu em busca de apoio, currículo na mão, pedindo a empresários, líderes de movimentos sociais, pessoas com bom trânsito no governo, para que lhe apoiassem no sentido de que fosse ele o indicado para assumir uma vaga no STF.

Por si só, isso, da forma como a matéria publica que os fatos se deram, já seria vergonhoso e preocupante, pois, expõe o nível em que essas indicações acontecem, se não com todos, com alguns dos Ministros do STF. Mas, a gravidade da questão vai muito mais longe. FUX esteve, assumidamente segundo a entrevista, com DOIS RÉUS DO MENSALÃO, que estariam por ele sendo julgados, caso o pleito que também lhes dirigiu, fosse atendido.

Colocou-se aí o Ministro LUIZ FUX numa posição de suspeição, qualquer que fosse o voto por ele prolatado no futuro. Se absolvesse, estaria neste momento, quando o referido pedido de que DIRCEU intercedesse por ele chega ao conhecimento público, sendo acusado de ter feito um acerto. 

Como votou pela condenação, escancara as portas das suspeitas de que pode não ter "honrado" o compromisso assumido numa hipotética barganha. 

Há ainda uma terceira e igualmente gravíssima hipótese. O Ministro, quando pediu o "tráfico de influência" de Dirceu e João Paulo Cunha, não falou em sentença futura, mas, como sabia que, se absolvesse os dois, caso a descoberta dos referidos pedidos ocorresse, estaria assinando a sua sentença de "morte", tratou de condenar, para ao menos ter esse "álibi".

De qualquer forma, vejamos nós pelo ângulo que for a questão, é insustentável a situação do Ministro Luiz Fux. Ele está desacreditado, ainda que se queira lhe dar o misericordioso benefício de uma ingenuidade e santidade ao procurar Dirceu, e de que votou exclusivamente pelo que viu nos autos.

O Ministro Luiz Fux, porém, pode ficar sossegado, pois, a imprensa golpista já está articulando a sua defesa. A tese de que tudo isso não passa de ódio petista pelos votos que proferiu, já está sendo amplamente difundida. Tráfico de Influência só é crime grave e merecedor de campanha em primeira página dos jornalões, quando feito por uma ex-secretária do governo do PT, quando é praticado por alguém, a quem a MÍDIA "devota momentânea simpatia", não tem a menor importância.


Do Baú do STF: Episódio 3 – o caráter de um deles

02/12/2012 | Publicado por Renato Rovai em Geral 
O texto que segue não estava nos planos desta pequena série de notas sobre o Supremo Tribunal Federal (STF). Mas dada a importância das revelações, decidi publicá-lo. O ministro Luiz Fux, em entrevista à competente jornalista Mônica Bergamo, revela uma boa dose do seu caráter. É impressionante a forma como ele confirma suas movimentações para chegar ao Supremo. É impressionante como Fux fala com naturalidade de sua ação lobista por algo pessoal, deixando claro que sua noção de limite ético é algo bem vulnerável. Assustador!

Em campanha para o STF, Luiz Fux procurou José Dirceu

MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA
O ministro Luiz Fux, 59, diz que desde 1983, quando, aprovado em concurso, foi juiz de Niterói (RJ), passou a sonhar com o dia em que se sentaria em uma das onze cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF).
Quase trinta anos depois, em 2010, ele saía em campanha pelo Brasil para convencer o então presidente Lula a indicá-lo à corte.
Fux era ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o penúltimo degrau na carreira da magistratura. “Estava nessa luta” para o STF desde 2004 –sempre que surgia uma vaga, ele se colocava. E acabava preterido. “Bati na trave três vezes”, diz.
Sérgio Lima/Folhapress
Ministro Luiz Fux no prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília
Ministro Luiz Fux no prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília
AVAL
Naquele último ano de governo Lula, era tudo ou nada.
Fux “grudou” em Delfim Netto. Pediu carta de apoio a João Pedro Stedile, do MST. Contou com a ajuda de Antônio Palocci. Pediu uma força ao governador do Rio, Sergio Cabral. Buscou empresários.
E se reuniu com José Dirceu, o mais célebre réu do mensalão. “Eu fui a várias pessoas de SP, à Fiesp. Numa dessas idas, alguém me levou ao Zé Dirceu porque ele era influente no governo Lula.”
O ministro diz não se lembrar quem era o “alguém” que o apresentou ao petista.
Fux diz que, na época, não achou incompatível levar currículo ao réu de processo que ele poderia no futuro julgar. Apesar da superexposição de Dirceu na mídia, afirma que nem se lembrou de sua condição de “mensaleiro”.
“Eu confesso a você que naquele momento eu não me lembrei”, diz o magistrado. “Porque a pessoa, até ser julgada, ela é inocente.”
Conversaram uma só vez, e por 15 minutos, segundo Fux. Conversaram mais de uma vez, segundo Dirceu.
A equipe do petista, em resposta a questionamento da Folha, afirmou por e-mail: “A assessoria de José Dirceu confirma que o ex-ministro participou de encontros com Luiz Fux, sempre a pedido do então ministro do STJ”.
Foram reuniões discretas e reservadas.
CURRÍCULO
Para Dirceu, também era a hora do tudo ou nada.
Ele aguardava o julgamento do mensalão. O ministro a ser indicado para o STF, nos estertores do governo Lula, poderia ser o voto chave da tão sonhada absolvição.
A escolha era crucial.
Fux diz que, no encontro com Dirceu, nada disso foi tratado. Ele fez o seguinte relato à Folha:
Luiz Fux - Eu levei o meu currículo e pedi que ele [Dirceu] levasse ao Lula. Só isso.
Folha – Ele não falou nada [do mensalão]?
Ele falou da vida dele, que tava se sentindo… em outros processos a que respondia…
Tipo perseguido?
É, um perseguido e tal. E eu disse: “Não, se isso o que você está dizendo [que é inocente] tem procedência, você vai um dia se erguer”. Uma palavra, assim, de conforto, que você fala para uma pessoa que está se lamentando.
MATO NO PEITO
Dirceu e outros réus tiveram entendimento diferente. Passaram a acreditar que Fux votaria com eles.
Uma expressão usual do ministro, “mato no peito”, foi interpretada como promessa de que ele os absolveria.
Fux nega ter dado qualquer garantia aos mensaleiros.
Ele diz que, já no governo Dilma Rousseff, no começo de 2011, ainda em campanha para o STF (Lula acabou deixando a escolha para a sucessora), levou seu currículo ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na conversa, pode ter dito “mato no peito”.
Folha – Cardozo não perguntou sobre o mensalão?
Não. Ele perguntou como era o meu perfil. Havia causas importantes no Supremo para desempatar: a Ficha Limpa, [a extradição de Cesare] Battisti. Aí eu disse: “Bom, eu sou juiz de carreira, eu mato no peito”. Em casos difíceis, juiz de carreira mata no peito porque tem experiência.
Em 2010, ainda no governo Lula, quando a disputa para o STF atingia temperatura máxima, Fux também teve encontros com Evanise Santos, mulher de Dirceu.
Em alguns deles estava o advogado Jackson Uchôa Vianna, do Rio, um dos melhores amigos do magistrado.
Evanise é diretora do jornal “Brasil Econômico”. Os dois combinaram entrevista “de cinco páginas” do ministro à publicação.
Evanise passou a torcer pela indicação de Fux.
Em Brasília, outro réu do mensalão, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), articulava apoio para Fux na bancada do PT.
A movimentação é até hoje um tabu no partido. O deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) é um dos poucos que falam do assunto.
Vacarezza - Quem primeiro me procurou foi o deputado Paulo Maluf. Eu era líder do governo Lula. O Maluf estava defendendo a indicação e me chamou no gabinete dele para apresentar o Luiz Fux. Tivemos uma conversa bastante positiva. Eu tinha inclinação por outro candidato [ao STF]. Mas eu ouvi com atenção e achei as teses dele interessantes.
Folha – E o senhor esteve também na casa do ministro Fux com João Paulo Cunha?
Eu confirmo. João Paulo me ligou dizendo que era um café da manhã muito importante e queria que eu fosse. Eu não te procurei para contar. Mas você tem a informação, não vou te tirar da notícia.
O mensalão foi abordado?
Não vou confirmar nem vou negar as informações que você tem. Mas eu participei de uma reunião que me parecia fechada. Tinha um empresário, tinha o João Paulo. Sobre os assuntos discutidos, eu preferia não falar.
Fux confirma a reunião. Mas diz que ela ocorreu depois que ele já tinha sido escolhido para o STF. Os petistas teriam ido cumprimentá-lo.
Na época, Cunha presidia comissão na Câmara por onde tramitaria o novo Código de Processo Civil, que Fux ajudou a elaborar.
Sobre Maluf, diz o magistrado: “Eu nunca nem vi esse homem”. Maluf, avisado do tema, disse que estava ocupado e não atendeu mais às chamadas da Folha. Ele é réu em três processos no STF.
CHORO
No dia em que sites começaram a noticiar que ele tinha sido indicado por Dilma para o STF, “vencendo” candidatos fortes como os ministros César Asfor Rocha e Teori Zavascki, também do STJ, Fux sofreu, rezou, chorou.
Luiz Fux - A notícia saiu tipo 11h. Mas eu não tinha sido comunicado de nada. E comecei a entrar numa sensação de que estavam me fritando. Até falei para o meu motorista: “Meu Deus do céu, eu acho que essa eu perdi. Não é possível”. De repente, toca o telefone. Era o José Eduardo Cardoso. Aí eu, com aquela ansiedade, falei: “Bendita ligação!”. Ele pediu que eu fosse ao seu gabinete.
No Ministério da Justiça, ficou na sala de espera.
Luiz Fux - Aí eu passei meia hora rezando tudo o que eu sei de reza possível e imaginável. Quando ele [Cardozo] abriu a porta, falou: “Você não vai me dar um abraço? Você é o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal”. Foi aí que eu chorei. Extravasei.
De fevereiro de 2011, quando foi indicado, a agosto de 2012, quando começou o julgamento do mensalão, Fux passou um período tranquilo. Assim que o processo começou a ser votado, no entanto, o clima mudou.
Para surpresa dos réus, em especial de Dirceu e João Paulo Cunha, ele foi implacável. Seguiu Joaquim Barbosa, relator do caso e considerado o mais rigoroso ministro do STF, em cada condenação.
Foi o único magistrado a fazer de seus votos um espelho dos votos de Barbosa. Divergiu dele só uma vez.
Quanto mais Fux seguia Barbosa, mais o fato de ter se reunido com réus antes do julgamento se espalhava no PT e na comunidade jurídica.
Advogados de SP, Rio e Brasília passaram a comentar o fato com jornalistas.
A raiva dos condenados, e até de Dilma, em relação a Fux chegou às páginas dos jornais, em forma de notas cifradas em colunas –inclusive da Folha.
Pelo menos seis ministros do STF já ouviram falar do assunto. E comentaram com terceiros.
Fux passou a ficar incomodado. Conversou com José Sarney, presidente do Senado. “Sei que a Dilma está chateada comigo, mas eu não prometi nada.” Ele confirma.
Na posse de Joaquim Barbosa, pouco antes de tocar guitarra, abordou o ex-deputado Sigmaringa Seixas, amigo pessoal de Lula. Cobrou dele o fato de estarem “espalhando” que prometera absolver os mensaleiros.
Ao perceber que a Folha presenciava a cena, puxou a repórter para um canto. “Querem me sacanear. O pau vai cantar!”, disse. Questionado se daria declarações oficiais, não respondeu.
Dias depois, um emissário de Fux procurou a Folha para agendar uma entrevista.
RAIO X – LUIZ FUX, 59
Origem
Rio de Janeiro (RJ)
Família
Casado com Eliane Fux, tem dois filhos: Rodrigo e Marianna, ambos advogados
Formação
Bacharel em direito pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Concluiu doutorado em processo civil, também pela Uerj
Carreira
Atuou por 18 anos no Ministério Público do Rio. Foi juiz em para Niterói (RJ). Passou a desembargador do TJ-RJ em 1997 e, em 2001, foi nomeado pelo então presidente FHC para o STJ. Está no Supremo desde 2011, indicado por Dilma

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